domingo, 16 de agosto de 2009

Regurgitando arranhões




Desconheço pensamentos sensatos
visto que no segundo ato do momento
minhas ternuras vis se entranharam
em covis de paixões e torturas,
chegaram às vias de fato,
arranharam suposições,

escorreu de viés a aflição
do desejo nato em hemorragia,
secou a ousadia de ditongos
substituídos por hiatos
que emergiram à revelia
do pé de Maria que bem sei
que por teimosia, uma vez mais,
brotei.

Imagem - www.culturalivre.net/.../mulher-so-pinturajpg/

3 comentários:

Adriana Alves disse...

Amei teus poemas
quase como se possivel fosse
toca-los...
saudações lancinantes
Adriana

gedicht disse...

bonito.

Maria Júlia Pontes disse...

Obrigada pela visita Adriana e Gedicht!!
vltem sempre.