domingo, 24 de abril de 2011

Irresoluto


Passo noites a velar sua repentina aparição
E de sonhos subitamente abreviados
vive a sonhar sem paciência o coração,
mantendo vontades e medos despertados,

agora o rio vai desaguar no mar
transbordando o pensamento
pro meu desejo o seu abarcar
vem! E livre-me do afogamento

Pois a demora da presença
Não sabe contar minutos
Não sabe somar descrença
Dos quereres irresolutos.

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