
Mas do que é feita minha loucura
Senão de doses gritantes
De vontades efêmeras
E minha brancura?
E se fosse de fissura
Pelo teu sêmen
Gotejando paredes
Que nunca temem
Exímias sedes?
E se por acaso fosse do emaranhado
De extintas redes que nunca deitaste
E cativo ficasse deslizando pernas e músculos
A procurar crepúsculos nunca sonhados
E se enroscasse em minha metátese?
3 comentários:
Visitando seu cantinho de poesias...
Beijo.
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