
Ai de mim que tenho sido nuvem,
Passo à passo desencadeio-me
Sombra.
Ai te ti que tens sido chuva,
Gota à gota te descubro:
Inundação.
E juntas se vão
Nuvem, chuva
E vão,
Entre o querer e nada ter,
O ser, e nada sou,
Você,
Nuvem de algodão,
Simples assim:
_Ai de ti.
_Ai de mim.
Somos neste momento
Mero alagamento.
2 comentários:
Oi, Maria Júlia. Lindo o teu blog. Lindas as tuas poesias. Tomei a liberdade de publicar esta na minha Revista PROTEXTO:
http://remisson.com.br/2013/06/18/alagamento/
Te espero lá. Inscreva-se e escreva em nossas páginas.
Um abraço do teu novo fã.
Remisson Aniceto
Obrigada pela visita Revista Protexto. Honrada pela escolha do meu poema. Visitarei a página em breve.
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