
Que os armários se abram
Na sua procura tardia
Da nossa bela fotografia,
E que todos os filmes ultrapassados
Rasguem seu peito em paúra
Você compreende amore _ terrore
Alado surto de amargura – amarezza
O toque dos sinos anuncia nossa tristeza
Pelos arredores dos tempos (di)versos
Desconjugo todos os verbos cativos
E gritos de desesperos adotivos
Sonhos em águas turvas imersos
Candura de amor controverso
Versado em total nostalgia
Relembrado tal qual bulimia.
Mas, teimo em pedir a você:
- Non dimenticarti di me.
ppp@rbsb
2 comentários:
A memória é um cemitério, assim o penso. Será que o esquecimento é a morte em si?
Dói tanto quanto, para quem ama, antes ódio a indiferença.
Gostei do ambiente.
Valeu Efeito Caos!!
volte sempre
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