quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Non dimenticarti di me




Que os armários se abram
Na sua procura tardia
Da nossa bela fotografia,

E que todos os filmes ultrapassados
Rasguem seu peito em paúra
Você compreende amore _ terrore
Alado surto de amargura – amarezza

O toque dos sinos anuncia nossa tristeza
Pelos arredores dos tempos (di)versos
Desconjugo todos os verbos cativos
E gritos de desesperos adotivos

Sonhos em águas turvas imersos
Candura de amor controverso
Versado em total nostalgia
Relembrado tal qual bulimia.

Mas, teimo em pedir a você:
- Non dimenticarti di me.


ppp@rbsb

2 comentários:

Marcos Paulo Souza Caetano disse...

A memória é um cemitério, assim o penso. Será que o esquecimento é a morte em si?

Dói tanto quanto, para quem ama, antes ódio a indiferença.

Gostei do ambiente.

Maria Júlia Pontes disse...

Valeu Efeito Caos!!
volte sempre