sábado, 23 de junho de 2007

Sangue & Poesia


Não temo a Lãmina,
não temo o tempo

eu teimo
em deixar que corte,
que sangre
por entre meus dedos
a poesia nua,
a verdade crua
pra" você que é
mal- passado"
e não percebe
a poesia cravada
no seu dia-a-dia,
eu sangro
cálices de palavras
até a morte,
cale-se!


Maria Júlia pontes

Nenhum comentário: