Maléficas horas danadas, corta-lhe o peito o cutelo,
Um querer pérfido e farto, num canto qualquer de um quarto
No seu louco inferno esquecido, um coração arrefecido,
Me admira a tal donzela, tão formosa, tão singela,
Por fartas horas a eito, tentando contar em versos
Os sentimentos controversos, emaranhados no seu peito,
Já caíra em desmazelo, esperando uma emulsão
Que alguém inventaria, pra poder remediar, o que não se remedia.
Maria Júlia Pontes
Um comentário:
este poema entrará no ezine do bde. muito bom.
aqui tá bem bacana.
beijios, mj
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