quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Bonito



Se o que soa de ti me agrada aos ouvidos
Digo: - és Bonito além de o rude viver
Se o eco em mim te faz arder
Acredite Bonito, me dói saber - sou adido,

Meus conflitos vivem de expedientes:
Um dia sóbrios a galgar vertigens
Noutros - estridente ócio maldito.

O ranger de dentes não é pré- requisito.

Ouça – Bonito!
O que nunca pude dizer:

A vida voa
O desejo vil
A resignação vã,

E o que resta entre nós e outras manhãs
É letivo, Te faço saber.

Alterações ortográficas vãs
Verbo no infinitivo.
Ser.



3 comentários:

RAUL POUGH disse...

A este poema eu só teria uma coisa a acrescentar: um elogio. Magnífico! Lembras do anjo? Pois bem, neste caso, eu lhe diria: ou levo tudo ou me devoras! Sem meio-termo, sem concessões. Bj.

RAUL POUGH disse...

E tomei a liberdade de publicá-lo no meu blog, com os devidos créditos. Espero que não te importes! Bj.

Maria Júlia Pontes disse...

Obrigada pela visita Raul, visitarei seu blog e claro que não me importo com os devidos créditos.
braços!