sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Seu verbo entornou



Não me diga nada
O seu verbo entornou
E a sensação definhou-se,

Não te direi uma plavra
Escassei os adjetivos
Em frases mal lidas
E desvalorizadas,

Hoje só vejo o engano
Que plantei por acreditar,

Não creio mais em mim,
Passei borracha e apaguei tudo
Meus sinônimos estão mudos
Nunca mais escreverei com as veias,

Os amores que reguei dias a fio
Fizeram-me crer que a pena valeria

Você está certo,
Não se apaixone, apenas deguste vinhos
E momentos que se diluirão assim que
Recobrares a consciência.

Amar exige paciência.
Dane-se com a sua falta de vocação.

7 comentários:

Marcos Paulo Souza Caetano disse...

"Amor exige paciência"

E talvez silêncio? Essas palavras as vezes degradam o amor. Bom poeta do amor é aquele não fala dele... será? Pode estar errado isso.

Mas que se dane a minha falta de vocação.

Tenho gostado cada vez mais de seus dizeres. Sempre um prazer.

Maria Júlia Pontes disse...

Obrigada Marcos, apareça sempre que puder é um prazer tê-lo por aqui.

Anônimo disse...

Olá adorei teu blog. Lindo Mesmo.Faça uma visitinha no nosso e seja mais um membro. Você é nosso convidado especial. http://www.poetarenatodouglas.blogspot.com/

Abraços: Renato Douglas

Maria Júlia Pontes disse...

Obrigada renato, farei uma visita sim.
bjos

Will disse...

Achei seu blog por acaso. E, conscientemente permanecerei por aqui.

Maria Júlia Pontes disse...

Obrigada Will seja bem vindo!!! bj

Blog Literário Croqui disse...

Traguei esse poema. A maioria dos que leio em blogs eu apenas expiro a fumaça. Esse eu traguei com prazer.