sábado, 16 de fevereiro de 2008

Madrugais


Ah! por que provocas
A revirada dos desejos ávidos
Se nem mesmo me tocas,
E te sinto cálido?

Corro ladeira abaixo
Pés no chão de pedregulhos
Não almejo simples fugas,
Por que não vens se eu fagulho?

Será que subjugas?

Sei das feridas que te assolam,
Das noites perdidas no azul,
Do verde que viram teus olhos,
E que os teus sentidos imolam,

O tempo correu pra te fazer saber
Que o passado mora ao lado,
E renasce num alvorecer,

Deixa ressoar teu brado:
- Olvidais e madrugais!

10 comentários:

Anônimo disse...

Prima,
Grato pela visita, e ainda por ter gostado dos meus textos, te espero mais vezes,ok? Vou colocar teu blog nos meus links p/futuras visitas. Belo poema (Madrugais"), lirismo e desejos,solidão..parabéns!

Um bom abraço, Bom FDS!
Rodrigues Bomfim

Klotz disse...

Vivo o mesmo drama, porém não sinto a dor.
As feridas me assolam e apagam qualquer alvorecer.

Bruna Macedo disse...

Eu não consigo ler, e não gostar..
porq será ?

Anônimo disse...

Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my blog, it is about the Servidor, I hope you enjoy. The address is http://servidor-brasil.blogspot.com. A hug.

Anônimo disse...

Gostei bastante deste blog. Voltarei.

A SEIVA

Anônimo disse...

Bem sensual.

Companhia da Poesia

Flavio Vicente disse...

Um poema intenso, bem ao estilo da autora, doidinha e elétrica, cheia de energia vazando pelos poros. Eu te adoro minha salomé! Bjos, Flá

Chicaum disse...

ótimo. primeiro quarteto excelente =)

bsh disse...

Esplêndido.

http://desabafos-solitarios.blogspot.com/

Ge Dias disse...

Que poemas lindos! Cada um mais lindo que o outro! É delicioso ler o seu blog, colega! Parabéns!