sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Tétis


As tempestades que me cabem

São estados climáticos

Desprotegidos de paixão

De curta duração,


Eu vento na sua cara séria,

Trovejo na sua boca quente,

E chovo no seu último balbuciar,


Alago ruas e avenidas

Só pra te contemplar; correnteza

A me procurar na Av. Andaló,


E rio... preto céu carregado

De vontades de agora,

De sempre, e de passado,


Sou o titã que correu em

Volta da sua terra,

Demarquei suas fronteiras,


Sem intenção do plantio marcado,

Floresci sua última videira.



Maria Júlia Pontes

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