sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Artimanhas







Não tente me devorar numa só talagada,

Eu não curo a fissura em dose única,


Que toquem todos os celulares

Quando pensares que ainda estou

Nos arredores das tuas inquietações,


Que um bando de pássaros alados

Sobrevoem tua cabeça quando encontrares

Os anjos gêmeos separados ao nascer,


E que a cotovia venha te dizer

O momento exato em que deixaste

Teus rastros em minhas entranhas,

-Artimanhas?

5 comentários:

Giovani Iemini disse...

bonito.

Flavio Vicente disse...

Má, este poema é quase uma autobiografia (sua, claro!). Gostei muito, pois traduz bastante do que você é... pelo pouco que lhe conheço, mas pelo muito que lhe admiro! Parabénssss! Beijoxxx

gutipoetry disse...

Este poema é um primor em sua estrutura. Ele captura todas as cenas e evocações, ao mesmo tempo, que libera todos os sentidos e sensações! adorei!

Flá Perez (BláBlá) disse...

hehehe..esse é duca!

Ciadapoesia.blogspot.com disse...

Obrigada! Abraço