domingo, 24 de agosto de 2008

Ângela


Nuvens de algodão-doce

flutuam calmamente

no céu de Ângela


atravessam luas e sóis

seu olhar dúbio,

prelúdio,

são faróis,


guiam embarcações

angelicais em fúria

navegantes das águas bravias,

ora quentes, ora frias,


oceanos de desejos,

esboço preciso

de sua intrínseca

geografia,


nas águas

do mar de Ângela

tudo é possível,

tudo é cabível,


pois sem mistério

o amor deságua

no mar de Ângela,


dia após dia.



Poema dedicado a minha grande amiga Profª Ângela Meirelles.


2 comentários:

Maria Ligia Ueno disse...

maravilhosoo!!!
simplesmente maravilhosoo!!

e seu blog ficou demais.. todo esse verde combina demais c vc!!

bjusss

Anônimo disse...

Oi Majulita!

Obrigada pela homenagem, ficou lindo!

E olha querida, aquela história é verídica sim!
Beijo
Angela